Foram 50 anos de espera. Finalmente a curta mas bastante divertida série dos anos 60, Perdidos no Espaço, ganhou uma excelente nova versão sendo apresentada atualmente no canal de stream Netflix.

A história desta vez se passa no ano de 2048, naturalmente mantendo a dinâmica central: A família Robinson. Mãe, pai, duas filhas, e o caçula. Todos cercados óbviamente pelo mecânico Don West que ainda faz um bico como mercenario, o doutor Smith, desta vez numa versão feminina, e por último o robô.

Se na série original a família Robinson era  uma turma feliz, 50 anos depois o casamento entre os Robinsons está com sérios problemas. John Robinson não é um pai presente. Ele está de volta ao seio familiar depois de sua missão espaçial; juntando-se a família para uma viagem a Alfa Centauris. Se sua volta é adorada pelos filhos, principalmente o jovem Will, sua esposa fica bastante reticente com seu retorno. Ela faz questão de deixar bem claro que como engenheira e cientista, é ela quem está no comando da nova missão e do Júpiter 2.

Judy a filha do meio é uma meia irmã negra fruto de um relacionamento anterior de Maureen.

O vilão e também medroso doutor Zach Smith foi transformado numa fugitiva com rampante de psicopata. O robo, aliado e amigo de Will Robinson não é levado dentro da espaçonave como na série original, mas foi encontrado pelo adolescente Will num planeta.

Agora a família Robinson tem a companhia de outras famílias além dos diferentes seres alienígenas encontrados nas suas aventuras intergalácticas na série original. Eles fazem parte de uma grande missão onde todos estão presos a um planeta prestes a desaparecer.

Esta nova versão é uma bela recordação do passado, mas ela contém todos os ingredientes necessários para cativar a geração do novo milênio.

PERDIDOS NO ESPAÇO

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