
Depois de quase 9 meses de agonia e onde até o presente momento mais de 300 mil pessoas já morreram em decorrência da epidemia do COVID-19, os Estados Unidos finalmente deram um enorme passo nesta segunda feira dia 14 quando começaram a administrar a vacinação em massa para tentar de uma vez por toda por fim a este enorme pesadelo sanitário que literalmente colocou o colosso norte americano de joelhos. O país deu início a uma campanha de vacinação que não era vista no seu território desde a vacinação em massa contra a polio na década dos anos de 1950.
Uma enfermeira no bairro de Queens na cidade de Nova York foi a primeira pessoa no país a ser vacinada. Os trabalhadores hospitalares na linha de frente no combate a pandemia terão prioridade nesta vacina autorizada pelo governo norte-americano e desenvolvida pelos laboratórios PFizer e BioNtech. A farmacêutica Pfizer enviou as vacinas no último domingo. Os hospitais e os departamentos de saúde estaduais e municipais receberão as milhares de doses na segunda feira.

De acordo com o general Gustave Perna, o encarregado da operação Warp Speed, o programa de combate ao COVID-19 do governo federal, 55 localidades dentro do país haviam recebidos suas vacinas por volta do meio dia da segunda feira. Ele afirmou ainda em entrevista coletiva que seus planos são de um total de mais de 1000 localidades com a possibilidade de nos próximos dias uma distribuição de quase 3 milhões das primeiras doses da vacina. De acordo com o doutor Howard Markel, professor de história médica da universidade de Michigan, este é o maior programa de vacinação criado pelos Estados Unidos na sua história. Segundo suas próprias palavaras “nós jamais tivemos uma campanha massiva desta magnitude no meio de uma pandemia.”
Segundo a universidade John Hopkins, a média de mortes num período de 7 dias passou de 824 no início de novembro para 2400 no último domingo dia 13. Isto obrigou vários governadores e prefeitos a impor mais uma vez restrições em seus estados e cidades para tentar diminuir ao máximo a propagação do vírus.
A agência reguladora, a FDA, autorizou o uso da vacina da Pfizer e BioNTech na última sexta-feira dia 11 falando da sua efetividade de 95% na prevenção contra o COVID-19 feito dentro de um grande estudo clínico. No último sábado um comitê de conselheiros para o Centro de Prevenção e Doenças, o CDC em inglês, votou recomendando a vacinação nas pessoas maiores de 16 anos de idade no país.
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