“Sómente após a mais profunda escuridão.” O capítulo “perdido”e o manuscrito da autobiografia de Malcom X.
Recentemente o maior centro de estudos da diáspora negra nos Estados Unidos, a biblioteca Shomburg, localizada no coração do Harlem/NY apresentou a pequena, mas altamente memorável exposição “Only After the Deepest Darkness: The “Lost” Chapter & Manuscript of “The Autobiography of Malcolm X”. A exposicao apresentou manscrito e o capítulo perdido da famosa autobiografia do ativista que desafiou o status quo no debate sobre o racismo na America, e a não aceitação do negro como cidadão estadounidense.
Em 1963 na fase mais alta de sua promeniência como mulçulmano negro, ativista e orador público, Malcolm X começou sua colaboração com o escritor Alex Haley. A colaboracao entre ambos resultou na publicação da sua autobiografia em 1965.
Com raras fotos e anotaçãoes no capítulo final de sua biografia vemos o progresso em andamento do seu trabalho. Podemos inferir através do manuscrito a relação de trabalho e amizade entre o ativista e o escritor. O fragmento mostrado na exposição mostra Malcolm X reescrevendo passagens importantes das páginas finais de sua famosa autobiografia. As anotações são importantes porque mostram um Malcolm X em constante mudança, mas sem é claro perder de vista a situação precária que vivia a vasta maioria dos afroamericanos nas grandes cidades dos EUA.
O enão chamado capítulo perdido tirado do manuscrito durante o processo de edição do livro é um exemplo profundo da crítica teórica e do pragmatismo político enquanto Malcolm X anunciava o significado do “O Negro” e a potencial promessa das eleições de 1964.
A fotos juntamente com os fragmentos de sua autobiografia nos dão uma idéia do que se passava na cabeça do homem que radicalizou a discussão sobre a condição socio-econômica dos afroamericanos que viviam nos grandes centros urbanos na América na metade do século XX.
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