ACADEMIA MILITAR DE WEST POINT – ROMPENDO BARREIRAS DE LIDERANÇA.

Simone Askew 2

Simone Askew tem a penas 20 anos. Quando ela era apenas uma criança de 6 anos já visualizava em sua cabecinha cheia de sonhos liderar um pelotão de soldados. Era exatamente isso que fazia com sua irmã mais nova e seus amiguinhos enquanto caminhavam pelos bosques na cidade de Atlanta(Sul).

Quartoze anos depois seu sonhos viraram realidade. Ela tornou-se a primeira estudante afroamericana a ter o posto mais alto de liderança entre os cadetes novatos na histórica Academia Militar de West Point no interior de Nova York.  Simone Askew não sómente estará a frente de todas as cerimonias dentro da academica, como também comandará toda a agenda relacionada com os mais de 4 mil estudantes.

Nos seus mais de 200 anos de existência sómente 20 afroamericanos completaram os rigorosissímos  4 anos de intensivo curso. E nenhum deles chegou a ser lider no primeiro ano na Academia.

“Simone Askew é a cara da América”, disse Pat Walter Locke, mentora da jovem cadete, e também a primeira mulher afroamericana a graduar da Academia.

A posição do primeiro capitão é um enorme passo para uma distinta carreira militar dentro das Forças Armadas. Vincent K. Brooks ocupou a mesma posição em 1980 e hoje é um general de 4 estrêlas e o comandante das forças norte-americana e da OTAN no deserto do Afeganistão.

Incialmente com sonhos de entrar para a Aeronáutica, Simone mudou de opinião depois de assitir a uma partida de voleibol. A intensidade das jogadoras da Academia de West Point na quadra a fez mudar seus planos.

A importância deste feito é tão grande que repercutiu com outros cadetes que se formaram em West Point. A maioria frequentou a academia quando os homens brancos ainda estavam monopolizando a frente dos pelotões.

 

Simone Askew 3

Shalela Dowdy, ex aluna da turma de 1990 não escondia seu orgulho e sorriso dizendo que uma outra barreira tinha sido quebrada. “O sucesso de Simone Askew mostrou-me que a Academia Militar de West Point realmente acredita que futuros lideres podem sair de qualquer cultura dentro dos EUA”.