Atuando como presidente Sul Africano desde 2007, Jacob Zuma escapou ileso de várias acusações que pairavam sob sua cabeça como um daqueles super-herói usando braceletes para ricochetear as balas que tentavam atingí-lo em vão; como naqueles desenhos criados pela famosa dupla de cartonistas Hanna-Barbera.
Encurralado pelo próprio Congresso Nacional Africano, os partidos de oposição, e praticamente abandonado pelos seus eleitores mais fiéis, Jacob Zuma renunciou sua presidência a pouco menos de 2 anos para as novas Eleições na Àfrica do Sul.
“Chego a decisção de renunciar como presidente da República efetivo imeditamente, mesmo discordando com a decisão tomada pelo alto comando da minha organização”, disse o cabisbaixo presidente em cadeia nacional. “Sempre fui um membro diciplinado do Congresso Nacional Africano.”
Este é sem dúvida alguma um fim decepcionante para um ativista que durante o regime do Apartheid não sómente lutou fervorosamente contra tudo que a segregação representava, mas foi preso juntamente com o grande Nelson Mandela.
Símbolo de esperança entre os mais destitutos no país, Jacob Zuma e sua administração logo se viram envoltos em todo tipo de corrupção. Amigos e parceiros econòmicos logo estavam praticamente ditando políticas em seus interesses pessoais.
Em 2016, o Congresso Nacional Africano sofreu uma dura derrota nas eleições nacionais, principalmente nos centros urbanos mais desenvolvidos e mais ricos. Esta derrota levou o alto comando do partido a acreditar que o mesmo resultado poderia acontecer nas próximas eleições para preseidente.
Sua triste saída do comando do país deixa um eleitorado bastante desiludido, uma economia enfraquecida, e uma imagem altamente chamuscada no resto do Continente.
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