MÚSICA JAZZ

Steve-Coleman

STEVE COLEMAN: O JAZZMAN

Steve Coleman juntamente com seu saxofone tem uma discografia de fazer inveja a quaquer músico. Nas útimas 3 décadas este sexagenário saxofonista colocou na praça 30 álbuns. Mentor de jovens talentos e navegando incognito no mundo da música Jazz, Steve Coleman finalmente teve seu talento reconhecido em 2016 com três importantíssimos premios. Uma bolsa da fundação Guggenheim, prêmio de artista da fundação Doris Duke, e uma subvençao de gênio da reconhecida fundação  MacArthur.

Steve Coleman cresceu no lado sul da segregada cidade de Chicago ouvindo uma mistura de músicaFunk(a original), de música Soul, e também a música do tenor saxofonista Charlie Parker. Esta última influência ficou por conta dos varios LPs que pertenciam ao seu pai. Ele começou sua jornada com a música aos 14 anos.

Segundo o jazzman, sua epifânia musical aconteceu quanto tinha sómente 18 anos. Usando um enorme afro com um cheiro adocicado que atraia as abelhas incessantemente, ele se perguntou como seria tocar música ziguezagueando como as abelhas em volta de sua cabeça.

Isto o levou a obervar tudo em sua volta. A natureza em geral. Como as maripôsas circulavam em volta das lampâdas, como as nuvens mudavam suas formas, ou até mesmo como uma gota de orvalho caía de uma folha. Todos estes rítmos, formas, texturas, e harmonia foram sendo incorporados na maneira como ele se relacionava com a música. Segundo Colleman, nada é por acaso ou intuitivo. Você tem que estudr a finco. ”É como Einstein se perguntado o que veria se viajasse num faixo de luz”, ele disse.

Em 1978 com apenas 22 anos de idade mudou-se para a Grande Maçã. Por causa do seu talento começou rapidamente a trabalhar com músicos renomados como Cecil Taylor, Sam Rivers, Dave Holland e David Murray entre outros.

A maneira como tocava seu saxofone acabou afugentando muitos músicos. Eles diziam que sua maneira de tocar era muito avançada. Muitos diziam até que era estranha.

Steve Coleman and 5 Elements

Depois de 2 décadas de trabalho em NY ele arrumou as malas e mudou-se para Pensilvania. A mudança ao mesmo tempo que o ajudou a poupar alguns doláres também o ajudou a calibrar melhor suas energias e fugir do frenezi novaiorquino.

Steve Coleman aproveitou a quietude da pequena cidade de Alentown e começou a estudar difrentes culturas como a africana, a grega, a mesopotania, a indiana, e a chinesa. Com a ajuda de uma subvençao começou a viajar para fora do país. Suas viagens o levaram para o Senegal, Cuba, Gana e Indonésia. Nestas viagens ele contactava músicos locais. Segundo Coleman muitas vezes teve que literalmente buscar músicos atrás das rochas.

Ao regressar para os EUA sempre explorava em seus trabalhos estas novas idéias. ” Eu não estava tentando copiar nada destas culturas”, ele disse. ” Eu não estava tentando tocar música cubana ou música indiana. Eu estava procurando por exemplos de como outros seres humanos faziam isso, como eles se comunicavam através do som, e o que poderia usar na minha música”.

Todo seu conhecimento musical certamente é baseado no fato que ele cresceu em Chicago num vizinhança negra e segregada. Durante os tempos áureos das ferrovias, Chicago era o centro musical do Jazz.  Isto certamente facilitou a troca de diferentes tipos de experimentações musicais. Todo este caldeirão musical e influência é sentido na sua música. O que Steve Coleman fez foi expandir um pouco mais.

Álbuns como ”Functional Arrythmia” e ”Synovial Joints” mostram toda a genialidade deste maestro do Jazz.